A IMPORTÂNCIA DA MUSICOTERAPIA PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO
- camila sartorato

- 16 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Este artigo tem como objetivo ressaltar a importância que a musicoterapia tem para o idoso que busca um envelhecimento ativo, entre todos os desafios e necessidades acarretadas nesta etapa da vida.
Entre os diversos objetivos do envelhecimento ativo estão a participação e a auto realização que podem ser alcançados através do trabalho musicoterapêutico. Este trabalho foi elaborado através de uma pesquisa bibliográfica da área do envelhecimento humano e da prática clinica da musicoterapia com idosos e suas teorias, na qual se constatou que os idosos que se comunicam e interagem através do canal sonoro musical, nas sessões de musicoterapia, entram em contato com sua história de vida, exploram seus limites, expressam suas emoções e são estimulados nos níveis físico, mental e social, aumentando a expectativa de uma vida mais saudável, produtiva, promovendo seu bem-estar em geral.
Com o crescente aumento mundial do número de pessoas idosas, medidas preventivas capazes de melhorar a saúde e a qualidade devida destes idosos devem ser adotadas. Este trabalho tem como objetivo mostrar como a musicoterapia pode atuar de forma a prevenir doenças e contribuir para o envelhecimento ativo. O termo “envelhecimento ativo” é um das metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), com objetivo de proporcionar a população idosa um envelhecimento mais digno, com oportunidades, assistência a saúde e segurança, tornando essa etapa da vida uma experiência com mais realizações e bem-estar. A musicoterapia sendo uma terapia auto expressiva com forte atuação nas funções cognitivas contribui diretamente para o envelhecimento ativo, pois proporciona aos idosos um contato com seu poder criativo, com suas potencialidades, memórias e histórias de vida, fortalecendo sua identidade e autoestima.
“Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas”.
Para Bruscia (2000), a música não é só uma forma de arte tipicamente “auditiva”, ela mobiliza todos os sentidos do homem e produz estímulos motores, táteis e visuais, e são seus aspectos multissensoriais que a torna ideal para uso terapêutico. O autor ainda ressalta que os musicoterapeutas utilizam um amplo espectro de experiências musicais em seu trabalho com os clientes, concebendo as fronteiras da música de uma forma muito abrangente, com arte, vibrações e energia como parte do processo terapêutico.
Podemos concluir com este artigo, que a prática da musicoterapia com idosos é um campo fértil de trabalho, que vem demonstrando boas experiências e resultados, principalmente para aqueles que buscam ter um envelhecimento deforma ativa e participativa. “Buscando oferecer melhor qualidade de vida aos idosos, a musicoterapia abre novos caminhos, através dos atendimentos diferenciados, possibilitando resgates de vida individual e familiar” (PETERSEN, RIBEIRO, BLOCH, 2009,p.1).

A Musicoterapia contribui, assim, para a abertura de canais de comunicação, facilitando a resolução dos problemas emocionais acompanhados no processo de envelhecimento, e é uma profissão que esta em processo de crescimento devido às constantes pesquisas investigativas, cientificas e clínicas. Este trabalho pretende abrir novas possibilidades entre a musicoterapia e a busca do envelhecimento saudável, sendo mais um recurso para que o idosos e mantenha ativo e integrado a sociedade.
REVISTA PORTAL de Divulgação, n.15, Out. 2011 - http://www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista/index.php






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